22 de março de 2012

A complexibilidade dos dias de hoje juntamente com meus pensamentos.


Jamais saberemos porque vivemos, porque amamos, porque choramos. Talvez doa, saber que na verdade não existe motivos pra tudo isso. Vamos lá, acredite o sentido da vida é superior ao nosso entendimento. Por isso eu não entendo porque te amo, se doí tanto a incerteza que o decorrer dos dias trás... Não sei, não acredito muito nessa história de amor, amores, saudades incuráveis,  podemos controlar o que sentimos, basta ter coragem. Não, não me entenda mal, o amor na minha vida sempre foi, ainda é, tão resolvido sem essa coisa moderna de prova de amor. Piegas, eu sei.  Sou meio Fernando Pessoa creio no amor reconhecido no olhar. Porém também sei, acredito, em relações sem essa coisa de compromisso sabe? Aquela relação baseada, somente e tão somente, na atração de duas pessoas, apenas na atração.
Tenho essa mania feia de escrever no mesmo texto assuntos desconexos... É só porque penso rápido, e desordenadamente a maior parte do tempo. A intensidade de uma relação é o fator que determina até onde ela vai e como vai. Relações nem sempre são verdadeiras, todo mundo esconde a sujeira embaixo do tapete da sala.
Agora com a chegada do inverno procuramos um corpo que nos esquente, e uma mente que nos entenda, sabe? Aquela história de filme: Um cobertor xadrez, dois corpos nus, uma garrafa de vinho, duas bocas que discutem sobre tudo, desde a crise financeira até os filhos que terão.
Há um pequeno detalhe: esse tipo de amor está em extinção no mercado.
Bebemos tanto, rezamos muito, acreditamos menos ainda, e ainda assim insistimos em boas noites de sono, sendo que na manhã do dia seguinte a ressaca não é somente física e sim mental. Doí, porque as verdades do fundo da garrafa não existem. Doí, porque na medida que se reza mais se acredita menos ainda. Mulheres se amam somente com máscaras, homens se amam quando estão sob o efeito de qualquer coisa que tire o organismos do normal. Criamos coragem partindo da falta de coragem. Crescemos, aprendemos a ouvir Chico Buarque e encontrar nas músicas corpos trôpegos de amor. Vivemos alucinadamente como se fazer parte da geração Coca-cola fosse motivo de orgulho, sendo que na verdade temos celulites devido ao excesso de refrigerante e a ausência de pensamentos. Lemos poetas mortos como se ler fosse a solução pra falta de amor-próprio. Engraçado, falamos tanto sobre tantas coisas e na verdade, a dura realidade é que não colocamos nada em prática.

Rimos da ignorância alheia e vivemos à sombra de quem nos rouba, de quem nos engana e mesmo assim nos sentimos ainda os deuses soberanos do universo.

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