15 de março de 2012

Céu clarinho, saudades ao léu...
Um ventinho fresco que entra pela janela, cheiro de felicidade que a natureza trás.
Amar o amor, o amor ama. Ai, essa imensidão do mundo é digna de pensamentos soltos, de ideias leves, de sonhos límípidos. O barulhinho das folhas, o outono chegando de mansinho como quem não pede muito. A casa tão vazia, as coisas tão arrumadas. Papéis que falam de um começo distante, papéis que descrevem o fim daquilo que acabou a tempos.
O verde das folhas, o latido dos cachorros, a porta fechada, as conversas que não aconteceram,  o verão que não passamos juntos, as fotos que não vamos tirar...
Tudo tão simples e compreensível, porém cheio de saudades. Tentativa inútil de desviar lembranças. Tua barba tão bagunçada, teu cabelo sendo marcado pelo tempo, o cheiro de ferro nas roupas, a bagunça que não está mais pelos cômodos da casa, vontade de gritar Pai...
Saudades velho, saudades imensas...

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