10 de julho de 2011

Maçã com Canela

 Domingo, tédio em meio aos livros de fisíca, e uma pontinha de saudade que tenta surgir, e uma xícara de chá que esfria ao som de Jamiroquai.
 E ainda assim eu penso em tudo aquilo que andam me dizendo, penso que talvez eu ainda não tenha entendido o quanto a Vida pode ser vida, penso que na realidade de que se um dia Eu soube de alguma coisa hoje não sei mais nada, e admito que talvez não queira mais saber.
 São poucas as certezas que tenho, e ultimamente estão ficando mais visíveis. Não é em vão que ninguém controla o tempo, ninguém controla as estações...
 Hoje mais cedo, após o banho, enquanto meu corpo gritava por algo que o esquentasse, eu lembrei que estamos apenas no começo do inverno, e que é maravilhoso pensar que ainda há tempo, afinal a primavera ainda vai chegar... Doideira?
 Que nada, apenas um pensamento de quem prefere o preenchimento colorido da flores, ao vazio invonluntário que o frio causa...
O playlist se repete pela terceira vez, e eu vejo o quanto é bom poder ouvir aquilo que me faz bem...
 Procuro por conselhos de Caio F., não os encontro, e acabo lembrando de trechos do livro, e chego a conclusão de que não deveria tê-lo devolvido.
 O chá continua aqui... Esfriando enquanto Jamiroquai repete as mesmas palavras, e eu olho a xícara e penso em como seria bom, e melhor, estar tomando um café na companhia de quem tem me feito falta.
 Lembro de alguns dias atrás, e vejo o quanto tudo muda rápido, o quanto somos "metamorfoses ambulantes", e rio, por saber que as mudanças, assim como as perdas são inevitáveis...
 Me pergunto se amanhã terei a mesma fé que acordou comigo hoje, se essa sensação de possibilidades boas ainda continuará queimando.
Tento descubrir se isso que sinto é paixão, ou é só um "gostar"...

E chego a conclusão de que é melhor voltar ao tédio de Isaac Newton...

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