"... tinha suspirado,
tinha beijado o papel devotamente!
Era a primeira
vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades,
e o seu orgulho dilatava-se
ao calor amoroso que saía delas,
como um corpo ressequido que se estira num
banho tépido;
sentia um acréscimo de estima por si mesma,
e parecia-lhe
que entrava enfim numa existência superiormente interessante,
onde cada hora
tinha o seu encanto diferente,
cada passo condizia a um êxtase,
e a alma
se cobria de um luxo radioso de sensações!"
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