8 de agosto de 2011

Gosto estranho

Dias estranhos, temperaturas inconstantes, peito apertado e vazio. Noites mal dormidas, vontade de permanecer nos teus braços, vontade de não ter estado (nunca) em teus braços. Inquieta, é assim que sou, e é por isso que você ri de mim, e das minhas bestas piadas. Eu sei, eu sou piegas, piegas por sentir nosso amor como um amor do século passado, como um musical dos anos quarenta.
É tudo tão alheio as minhas vontades, o automático permanece ligado... A estranheza se alastra, e a solidão sem sentido quer surgir e permanecer. Doideira? Eu não sei Cara, não sei mesmo.
Tento achar uma fé que me livre da insegurança dos dias, da insegurança que o nosso amor me causa. Nem sei mais nada, queria ter algumas certezas, e aí acabo decidindo que a melhor religião que existe é o "foda-se".
Queria tanto não lhe querer tanto, queria conseguir esquecer como é único o toque das suas mãos, o cheiro do seu peito, o contato dos seus pêlos com o meu peito, a insanidade que as palavras murmuradas causam em mim, o que as suas palavras me causam...Os meus dedos que estalam quando meu corpo súplica pra que continuemos nossa dança, a dança que você dança sobre mim...
Por isso que peço pra que continue dentro de mim.
"você até parece um vício, que largar é quase impossível"

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