12 de junho de 2011

Mais uma vez chegamos aqui, chegamos aqui nesse impasse infeliz.
Mais uma vez eu lhe digo que não conseguiria entender meus motivos, e mais uma vez você me pede (em tom de súplica) pra que Eu ao menos tente lhe explicar o que há comigo que não me deixa te querer mais.
E Eu rio, rio porque é sempre assim, eu sempre sei o que você vai me dizer.
Eu sei que vai me ligar como se nada tivesse acontecido, como se você não tivesse me dito que não sabia mais o que pensar a respeito da minha inconstância...
Meu amor, eu continuo aqui...
Na esperança nula de tentar ver, entender se eu fico lhe fazendo ser quem Eu quero, ou se Eu nunca ía lhe querer se não fosse o brusco sentimento chamado carência.


Você tornou minhas tardes ensolaradas, você me desequilibrou, você me fez errar...
E Eu por carência, por fraqueza, aceitei fazer exatamente tudo.
Não, mas você com a sua mania de querer tudo o mais rápido possível não notou, e não nota, a força que faço para ficarmos juntos... O quanto de mim, o quanto da minha alma eu lhe dou toda vez que nos vemos.


Não, não me peça pra nomear, não peça declarações, não queira fazer com que Eu faça coisas que não combinam comigo...
Você tem que ver que Eu não vivo nas nuvens...

Talvez um dia você queira ouvir tudo que Eu fiz para ficarmos juntos, tudo o que Eu tenho feito, e queira participar da minha realidade, da realidade que é a minha Vida.
Eu admito, sou complicada, sou doida... E não, não me apaixonei, eu simplesmente
quis suprir em você, com você a minha necessidade de ter alguém comigo.
E não, não consegui...
Porque ter você comigo, ás vezes é o mesmo que não ter ninguém.


Peço que nunca diga que Eu não tentei...
Só Eu sei o quanto vai doer mais uma vez ficar esperando o telefone tocar nas noites de sexta-feira.

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